Como acalmar uma birra




Até agora, tenho achado todas as fases dos miúdos giras! Ora pela ternura que só um recém nascido consegue despertar, à alegria das primeiras conquistas e passando pelas primeiras conclusões e deduções, todas as idades têm o seu encanto.


Mas, cá em casa, os três anos foram, também, sinónimo de birras e birrinhas.

Normalmente, coisas leves e facilmente contornáveis com uma distração e mudança do foco de atenção, mas outras mais épicas, dignas de um Óscar. 
Nestes casos, procuro manter eu a calma (o que nem sempre é fácil, claro está!) e tento, primeiro que tudo, acalmá-lo. Os abraços costumam resultar...

Mas, o verdadeiro desafio é impedir que a birra progrida, e não, propriamente, acalmá-la!
Comecei por reparar que, quando conseguia fazer com que respirasse fundo, a birra terminava antes mesmo de começar.

Por isso, tinha que descobrir uma forma de o conseguir por sistema!
Um dia, depois de uma birra ter sido acalmada, perguntei-lhe como é que ele achava que podíamos fazer, para que, quando estivesse a ficar muito irritado, conseguisse parar e respirar fundo. Lembrei-me que podíamos escolher uma palavra mágica (já que estava a correr relativamente bem, quando queria a atenção dele e dizia "atenção especial", como tínhamos combinado). Deixei-o escolher a palavra.
E ele escolheu: "comboio"!

Por isso, agora, quando ele começa a entrar naquele estado de irritação pré-birra, eu digo "comboio", ele ri-se, respira fundo e, normalmente, passa!

Tem resultado!
A palavra tem o condão de o obrigar a fazer uma pausa, a conseguir acalmar-se, como se desse um passo atrás e visse que não há motivo para tanto drama...




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