As nossas amigas -ites

Sempre que os nossos Filhos ficam doentes, é inevitável pensar que preferíamos ser nós e não eles, como se fosse possível esse tipo de negociação. Por mais pequena que seja a maleita, esse é o primeiro pensamento. 

Desde relativamente cedo que o Miguel começou a ter bronquiolites. Por isso, já tratamos o aero-chamber por tu e, infelizmente, até já sei decidir qual das bombinhas se aplica a cada tosse. O Rodrigo, felizmente, ainda não entrou no mesmo ciclo. Gosto de pensar que o facto de ainda mamar o protege, de alguma forma, apesar de isso fazer aumentar a culpa por não ter amamentado o Miguel tanto tempo (mas isso, por si, dá para um outro post...)!

Ainda assim, o Rodrigo não se salva de conjuntivites (que já teve bem mais que o Miguel), gastroenterites (normalmente, partilhadas com o irmão) e, até, uma laringite.

De cada vez que um deles fica doente é inevitável pensar no que levou a que isso acontecesse. Se foi frio a mais, se devia ter ficado em casa em vez de ir ao parque, à praia ou andar de bicicleta; se foi da escola e se o Miguel não estaria melhor em casa (esta última vez, esteve quase 3 semanas em casa, de férias, muito bem; regressou à escola e, à noite, já estava cheio de tosse!); se não devia ter mais atenção à partilha de copos de água e, até, às vezes, de chupetas; ... Enfim, um sem número de preocupações e considerações que só depois de ter Filhos se entende, verdadeiramente!

E, depois, há aqueles momentos em que refletimos e percebemos que, enquanto for só isto, estamos muito bem!

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